quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O Borrar De Uma Tela


Brilha a melodia cantada por magos
Em suas magias de célebre cantar
Grita os montes dos pastores em glória
E ruge o leão na selva de cores

Pinta o pintor a pintura manchada
Pinta o pintor a mentira revelada
Cai a tinta nas margens da tela
Cai a tinta como a acesa vela

Ventilando as cores daquela selva criança
O leão, bravo guerreiro, desperta do sonho
Suas margens se borraram e o pintor então o apagou
Fugiu, correu, morreu numa pincelada de dor

Agora os montes sofrem demais
Os magos encenam magias em cristais
As histórias se tornaram contos
Seus poderes, a pintura, as cores, tudo virou abandono.

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