sábado, 18 de setembro de 2010

Ato 12: Um Ato Falho - Escrituras de um Cego

Há Quatro Meses Atrás

Corro para meu quarto e vejo um livro branco cheios de linhas a serem escritas. O toquei e suas lembranças foram transmitidas aos meus dedos; algumas vidas já passaram por ali e algumas outras ainda virão...

Eu pude ver flores nascendo e cachoeiras pulando de felicidade (que felicidade!). Vi seus montes e suas balsamináceas, juntamente a seus donos. Donos?! Não, eram livres. Vi grandes peripécias de mares serenos. E vi igualmente desigualdades de ondas desses mares. O livro é confuso, completo de vazios e cheios, mas só os encontro quando os toco.

Alguém bateu a porta, meu pensamento foi atender, a voz disse:

"Não tente entender as infelicidades das páginas, pois suas felicidades são encontradas em você. As escritas que aí estão levam um nome de autoria, chamam Amor."

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