segunda-feira, 13 de junho de 2011

Relato de Um Coração Que Chora


Explode a melodia de um coração em lágrimas
Corta-se um pedaço dele e joga-se ao vento
O amor construído não importa
Os meses de felicidade saem pela porta

Gritam os desesperos do meu corpo destruído
As batidas do meu amor fecharam a porta
Tudo desmoronou, não me sinto em mim, estou caído
Sem chão, um abismo

Ainda assim tenho que lutar
Mesmo eu tendo sido fuzilado
Corro atrás de quem me atirou
Sou ignorado, destroçado

Mesmo em fúrias minhas em que tenho a razão
O poder dele é maior sobre mim, o amo, é verdade
A que ponto suportarei essa maldade?
Dor infinita dentro de mim

Late meus medos lá fora
Ainda assim temo que ele vá embora
Mesmo sendo desprezado e arruinado
Quanto vale o meu sincero amor afinal?!

Eu sou um pintor que desenhou beleza e fidelidade. Meu pincel foi traiçoeiro e pintou tudo de preto. Minha tela caiu ao chão, estou como um rio que morre aos poucos. Choro muito, dor profunda. Mas não há quem seque minhas lágrimas. O telefone desligou. Desligou a minha vida.

Obs.: Ainda assim o amo com todas as minhas forças.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ode a Você


Num deserto corrente
Numa luta sem fim
Encontro você
que se um a mim 

Não é o meu deus
Não é um carmesim
É mais que um anjo
É tudo pra mim

És mais que um meio
És um completo sem fim
Uma eternidade de céu
ab aeterno, em latim 
Em pensar que um dia
Sem você pude viver
Em cores mudas de vida
Troquei o meu ver

Falsetas de vozes
É tudo um morrer
As almas de mim só gritam uma coisa
“Querer”
É dos sinos mais belos
Que vem a melodia
É do coração mais puro
Que espera por mais um dia
Em rimas de versos incontroláveis
Ousado como sou, arrisco mais que a melodia
Encontro uma maneira de resumir você
E de fugir da cantoria:

Num deitar de sonhos: você
Num acordar da manhã, meu Sol
No ano, meus meses
Na vida, minha história.