quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

De Você, um Eu de Mim


Sonha a dor de tempos malditos
Chora a dor de tempos perdidos
Canta os gritos do Amor Maior
Soa os ventos do meu último Dó

Sou uma criança de uma colheita feliz
Sou as raízes de uma mediatriz
Vivo as terras do meu olhar perfeito
Brinco os risos de um sorriso estreito

Não sou imperfeição e dor
Não são lamentos de um horror
Faço-me feliz ao te cuidar
Ainda encanto-me no teu olhar

És de mim meu bem maior
És de mim um eu sem nó
Esquecido nunca serás
Do meu lado, pra sempre, estarás

Não correr um do outro jamais
Não temer o futuro, advirtais
E nunca, jamais, finalizar a nossa ida
E infinitamente erguer a nossa vida

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